quarta-feira, 25 de março de 2015

História e Apreciação da Dança - 16/03/2015

Índia

- Dança: Atividade cósmica, utiliza-se do corpo inteiro, com todos os gestos cuidadosamente pensados. As danças indianas são chamadas RAGAS, e seus movimentos com as mãos são as MUDRAS.
Toda dança da Índia tem uma intenção, tudo é planejado de acordo com uma ideia. As dançarinas (são poucos homens que dançam então vou usar a linguística que eu achar mais justa e vocês se engulam se acharem ruim) são ensinadas desde criança.

Grécia

- Ideal de perfeição, seja no físico quanto pela harmonia corpo/espírito. 
- A dança era ensinada obrigatoriamente entre os esportistas, como lição também de disciplina. 

Idade Média (lá vem...)

- Dança é PECADO!
- Permanecem as danças populares, adaptada com personagens de santos.
- Com a vinda da peste negra surge a 'dança macabra', com o objetivo de espantar a morte.
- A arte de rua entra pros catelos, ao mesmo tempo que inicia-se a dança da côrte.
- Com o "fim" da idade média se inaugura a Divina Comédia (Dante Alighieri), ainda com forte inspiração religiosa.
As danças foram ficando mais felizes, com saltos e derrapações, mas buscando sempre a elegância.

Renascimento

- Renovação da vida social e cultural.
- Começa uma maior divisão de classes hierárquicas, ostentação. 
- A dança é masculina (apenas pro final da era que as mulheres participarão mais)
- Maior desenvolvimento da Itália, e com o casamento de Catarina de Médici e Duque d'Orleans (Henrique II) foi levada para a corte francesa.
- Os balés duram um monte (o primeiro balé da corte foi o Balé Cômico da Rainha, com duração de seis horas)

1661 - fundada a 1° academia real da dança, por Rei Luís XIV, filho de Catarina. É o início da dança sistematizada.
1669 - 1700 - Dança sai dos salões para os teatros - ciganos/dançarinos/acrobatas.
Pierre Beauchamp cria as cinco posições dos pés e braços.
No século XIX o balé está em seu ápice. Os espetáculos são grandiosos, com dançarinos voando, diversas trocas de luz e figurinos; era em torno do mundo dos sonhos e das ilusões.
Os homens ficam de lado, com o trabalho de guindaste das dançarinas voadoras.
1890- Marius Petipa com músicas de Tchaikowsky.
- A Bela Adormecida (1890)
- O quebra-nozes (1892)
- O Lago dos Cisnes (1895)

(  ) Pesquisar história do balé Giselle
(  ) Pesquisar história do balé Lago dos Cisnes

História e Apreciação do Teatro - 16/03/2015


Uma das principais características do teatro grego é o uso das máscaras; eles também atuavam em teatros-arena (ou semi-arena), espaços grandes e parecidos com estádios de futebol.

Sugestão de livro: História e Formação do Ator, Ênio Carvalho

No teatro grego o foco maior era na voz, com muitas falas e máscaras preparadas para direcioná-la. Seus figurinos eram bem maiores (o que impossibilitava muita movimentação) e usavam coturnos para ficarem mais altos.

Tragédia grega

- Exaltavam os costumes gregos: seus heróis, seus deuses.
- O objetivo era provocar a catarse (processo purificatório de se colocar no lugar do herói)

Sugestão de texto: Agreste Nilton Moreno

Comédia grega

- Satirizavam os costumes gregos.
- O objetivo era provocar o riso.

Sugestão de texto: Aristófanes, com Lisístrata e sua greve de sexo.

Teatro romano

Segue a linha do teatro grego, inclusive adaptando várias peças do teatro grego pros costumes romanos. 
Os teatro arena também eram utilizados para as lutas do gladiadores (atual MMA)

Teatro da Idade Média

Eram somente peças religiosas, histórias bíblicas, mistérios (tragédias) e autos (comédias, mas não satíricas). As peças eram apresentadas dentro das igrejas, apenas por fiéis (atores profissionais foram excomungados e não podiam entrar na igreja).
Também surgiu daí o teatro profano, que questionava o teocentrismo, feito em feiras e praças, sempre de forma discreta graças à repressão (obrigada igreja católica). Nessa época surgiram os malabaristas (olha nós aí!), os mágicos de rua e as estátuas-vivas, todos como disfarces dos atores profissionais perseguidos. 
Mecenas: padrinhos da arte, burgueses que eram uma pequena proteção a artistas que gostavam, que trabalhavam pra eles como bobos-da-côrte em troca de proteção (e poder fazer umas piadinhas sinistras de vez em quando).
- Pesquisar mais sobre o teatro profano.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Peça de semáforo

Num mundo de cores proibidas e limites demarcados, aquele que foge do propósito oculto é em um segundo descartado
Mas não morrem os sonhadores, pois o sonho é imortal, e isso acaba irritando os que querem nos ver mal
Mas vejam só vocês, nossa coragem é nossa dor, e se nos derem dois minutos transformamos seu dia em cor
cante e dance, cidadão, permita-se um sorriso. eles querem te derrubar, mas você continua vivo


segunda-feira, 9 de março de 2015

História e Apreciação da Dança - 09/03/2015

Na dança de Corte surgem outros tipos de dança, já com passos definidos e uma técnica mais elaborada. As coreografias eram complexas e apresentadas a reis e nobres.
Nessa época começa uma diferenciação entre as danças dos nobres (eruditas) e da plebe (popular); a nobreza pode ser representada por Baltazar de Beaujoyeux, um dos primeiros mestres de dança da Corte que a sistematizou, criando boa parte de passos, cumprimentos e técnicas.
A profissionalização da dança surge aí, com dançarinos sendo contratados para se apresentarem.
Com o tempo, a dança da Corte foi evoluindo para espetáculos de balé, onde alguns elementos são criados, como não poder dar as costas ao público (fator que criou alguns passos) e a verticalidade, a leveza dos passos. Essa necessidade de erguer a dança levou à criação das sapatilhas de balé (ai!). A partir daí pipocam vários diretores e coreógrafos, alguns tradicionais e alguns mais modernos, mas sempre respeitando os passos típicos.
Surge então Noverre, que escreveu as cartas de Noverre e, pensando a frente da sua época, considera o espetáculo como um todo, diferente do que acontecia, onde música, danças e textos eram expostos individualmente.
Com a saturação do balé, a dança foi ficando mais seletiva e elitista, levando em conta padrões estéticos e físicos.
Com a devastação das Guerras Mundiais, os artistas sentem a necessidade de externalizar suas dores e tristezas, e essa representação das próprias angústias gerou a Dança Moderna, que tira a ideia de um personagem em palco e mostra o próprio dançarino, mostrando a necessidade de uma retomada mais humana.
Isadora Duncan, conhecida dançarina moderna, se preocupava em dançar o natural, buscando dançar descalça, representando elementos da natureza.
Outra dançarina moderna famosa é a Loie Fuller, pioneira na utilização de iluminação cênica colorida para dar efeito aos figurinos que usava.
Nesse pontos, vários artistas e estudiosos de dança e teoria musical surgiram, e com eles diversos outros estilos.

História e Apreciação do Teatro - 09/03/2015

"Agreste" / "Amorexia" -> Apreciação em teatro -> Analisar Expressão corporal, expressão vocal e descrição básica sobre: cenário, iluminação, figurino, sonoplastia e maquiagem.

História do teatro ocidental:
O teatro ocidental nasceu na Grécia, com princípio religioso em honra ao deus Dionísio, onde eles cantavam "cantos ditirambos" para agradecer a colheita.

Teatro -> theatron (grego) - verbo 'ver'
                theaomai            - vista
                thea                    - parnorama

O primeiro ator do teatro ocidental foi Théspis (Téspis), que começou a atuar de improviso durante os cantos ditirambos. Vendo que as pessoas paravam para assisti-lo, ele começou a elaborar enredos e arrastar multidões.

Sugestão de livro: O ator e seu duplo, Artaud

Psístrato era um ditador de Atenas e se interessou pela força que Théspis alcançava pelo teatro, e então organizou o primeiro concurso de tragédias, onde incentivou -indiretamente ou nem tanto- outros pessoas a produzirem textos teatrais.
Quem venceu esse concurso foi Ésquilo, considerado o primeiro autor de textos teatrais dos quais alguns chegaram à atualidade, como "Prometeu acorrentado"; o segundo autor que surgiu foi Sófocles ("Antígona" <3) e depois Eurípedes, com "Medéia".

Sugestão de texto: Gota d'água, Chico Buarque, inspirado em Medéia.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Reconhecimento do Litoral - 05/03/15

Para possuir uma iniciação artística, são necessários três pontos:
- Conhecer
- Fluir
- Produzir

Sugestão de livro: A identidade cultural na pós-modernidade, Stuart Hall
Sugestão de leitura: Revista Diversa, online no site da UFPR

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1. Reconhecimento prático e teórico (fotos selecionadas em 21/05 e exposição em 18/06).
- Projeto fotográfico do litoral (escolha livre de tema relevante).

(   ) Visitar o museu do Jardim Botânico de Curitiba para conhecer a exposição do Krajcberg.

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Para criar tinta, dois aspectos se tornam necessários:
Material para gerar o PIGMENTO, e um aglutinante (como óleo) para garantir a FIXAÇÃO.
* Óleo de linhaça é um dos mais utilizados para fazer tinta; Ovos também funcionam bem como aglutinantes.

Sugestão de pesquisa: Conhecer o trabalho de Beatriz Milhazes, Vik Muniz e Adriana Varejão.

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A definição de Arte Moderna se encontra em sua desconstrução de modelos. É diferente da Arte Contemporânea, onde um fator importante que a caracteriza é a exposição de problemas e tabus da sociedade atual, polêmicos e contestadores.

Poetizar: Termo que significa o 'fazer artístico'.
Fruir: Experiência estética vivenciada na arte, negativa ou positiva. 

(   ) Próxima aula trazer de 1 a 2 (ou mais) páginas sobre nós mesmos, "Autorretrato falado".

ICH: Agroecologia nas Escolas - 04/03/15

Carta de Apresentação:
A Universidade Federal do Paraná - Campus litoral desenvolve diversas atividades, entre elas as ICH - Interações Culturais Humanísticas - que englobam o módulo de Agroecologia nas Escolas.
Paradesenvolver as atividades propostas, os alunos do módulo foram divididos em grupos para conhecer várias escolas da região do litoral do Paraná para que, se possível, possam ser desenvolvidos trabalhos relacionados à Agroecologia em interação com a comunidade escolar.